O começo do fim

Não sei se a ti pertence o véu que insiste em enrijecer a pureza do meu ventre.

Pouco sei eu sobre as cores que perpassam minha retina lancinante

Eis que pouco se vê em meio ao tempo

A angústia que atormenta a escuridão do seu olhar

Padece na madrugada de um inquietante rio turvo.

De vestes pretas sua casca toma forma,

e de maneira lancinante o ácido que transborda flui em demasiada velocidade

A galope a ventania embriaga a forma doce e sistemática que seus cabelos se portam

Buscando o permanente encanto de um aconchego doce minh'alma

De tamanha necessidade devo me manter distante sem cortejo ou som que ressoe ao cantar

O silêncio se parte em passado e com reticências se enforca no presente circular.