O ÚLTIMO CANTAR DO PARDAL (A ROSA DO MACIÇO)

POEMA PARA MEUS IRMÃOS Vanderley FilHo E Beatriz C. Bandeira E Sandy Costa Lima MEUS IMORTAIS QUE NUNCA EM SI ACHARÃO NA DOR MOTIVOS DE DESISTÊNCIA E EU VOS AMAREI...

Quando pequei, um demônio louco desses que moram nas sombras gritou: Francesco ser poeta nas trevas da vida.

As almas espreitam os homens e os anjos que voando atrás de estrelas cantam sonetos a manhã talvez fosse vermelha de ninfas.

Se não houvesse tamanhos sonhos sexuais com as fêmeas da milenar era mitológica de Hermes. O trem corre veloz cheio de seios róseos, para quê tantos beijos na boca carnuda e nas virgens lágrimas?

Para quê tantos seios meus deuses, pergunta os corações ao sol. Porém meus sonhos miram um céu púrpura. Não perguntam nada a ti donzela Italiana?

O homem atrás dos caixões da negridão poética é sério, e é simples ser forte perante leões famigerados da nação patriótica. Tem sonhos pobres, e zelosos amigos de Satã.

Marte Marte vasto mundo mundo irreal se eu auto declara-se aliênigena do Brasil Americano eu seria Nero paulistano. Seria uma rima idiota, não seria a riqueza do Português de minhas tristezas. Marte Marte vasto planeta proibido mais vasto é o meu pensar na solidão.

As mulheres atrás das vermelhas flores dum adeus que não passa num milenio totalmente fracassado de bebados Duendes.

Minha deusa por que não tens compaixão comigo se sabias que eu não era o suícida da cátedra pobreza Dinamarquesa de reis fatídicos. É um sonho ser louco poeta à brasileira do Ceará.

Eu não acreditava que te dizer o claro da lua te magoava. Mas essa lua de prateada floração determina minha venturança de analfabeto jovem sem dentes, sem dentes de leão a dançar um carnaval amarelo, mas esse conhaque botam as cobras comovidas com o Diabo adúltero. O Diabo político o Diabo em ascensão caída.

Eu não acreditava em poemas donzelescos de rainhas imaculadas da Normandia, mas essa garapa de cana da cidade Acarape casou bem com a boêmia de Redenção em pleno fevereiro, onde as gotas da chuva respingam nos lábios de mel da estátua de linda princesa Isabel Portuguesa numa tarde serena em Antônio Diogo depois do velório. Amém, minha amada... Minha eterna...

Eu contemplo o futuro e ele ainda não mostrou sua ira no Ocidente...

Eu contemplo o futuro e ele ainda não mostrou sua ira no Oriente...

Na verdade os anjos miram os pés do Cristo a sentir o chão de Israel no belo jardim.

Tenham medo dos homens que escrevem sabedoria sabedoria, mas bebem sangue dos santos.