Naquela hora, foi naquele dia, exatamente naquele momento quando você passou.

Deu um silencio um olhar, alias dois olhares o seu e o meu.
Nossos olhos se olharam, se falaram olhando um ao outro.

Você nem passou, ficou, olhou, se perguntou, quis, desejou e depois continuou a ir...

Deu-me naquela noite a primeira noite sem dormir, me fez pensar em seus olhos por toda noite. Não dormi.

Deu-me o primeiro dia o dia todo só para pensar em você, só para esperar a noite chegar e naquela praça te rever, naquela porta de classe te olhar e. Foi assim... aquela praça me apresentou você!

Dai tudo virou você, tudo teve um nome apenas, um olhar, um rosto , um desejo, uma boca, um sonho. Você!
O seu olhar, seu falar, seu jeito de ser, tudo me fazia só te querer.

Então depois de tanto tempo por aquelas ruas estreitas e de tantos olhares aconteceu e a pracinha foi testemunha que...
E naquela esquina eu beijei você!

“Ah se tu soubesses como eu sou tão carinhoso e muito, muito que te quero e como é sincero o meu amor”.

A praça ficará eternamente na mesma praça, aquele olhar continuará eternamente em meu olhar, o seu primeiro sorriso continuará no meu pensamento, o abraço, o primeiro beijo continuará no meu sentir.

A lembrança e a saudade continuarão me aterrorizando, mas o dia só tem fim quando acaba... Um dia quem sabe...

Naquela praça, naquela noite, naquele lugar seus olhos me viram e nossos olhos se olharam...

 
Geraldo Melo
Enviado por Geraldo Melo em 24/01/2017
Reeditado em 24/01/2017
Código do texto: T5891512
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