BÁRBARA LUZIA

Bárbara Luzia,

luz que alumia,

meu caminho,

a me guiar.

Em teu meigo olhar,

deixo repousar,

minh’alma cansada

de tanto lhe procurar.

Suspiro aos ventos,

triste e calado,

todo o sentimento,

que por ti trago guardado.

Será este meu castigo,

esperar pelo amor

que não me dás?

Por entre as ruas

e o escuro das noites,

seus olhos triste,

saio a procurar;

porém o que vejo

além do desejo,

de algum dia lhe encontrar,

senão essa dor em lhe esperar.

Será esse o castigo,

que seu amor me dá?

Eu bem gostaria,

de viver noites e dias,

em sua companhia

a me alegrar,

mas o cruel destino,

assim como um menino,

comigo, só quer brincar.

Será esse o castigo,

que seu amor me dá?

Não tê-la em meus braços,

envolvida aos abraços,

ó amada, e a vida juntos gozar.

Priva-me o prazer de tê-la, tão bela,

buscando desse modo,

então me matar?

Será este o castigo

que seu amor me dá?

Estação do Cercado (MG), 1º de dezembro de 2016.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 24/01/2017
Reeditado em 09/11/2019
Código do texto: T5891340
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