Cartas escritas e flores roubadas
E porque me provocas tanta saudade,
Peço-te que não te esqueças de mim,
E te trago flores roubadas,
E rabiscos de amor, que nem sei como,
Eu simplesmente escrevo,
Porque o amor goteja dentro de mim.
Trago-te flores belas,
E uma carta escrita,
Num momento de ternura.
Tão intimamente louca,
Que fecho os olhos, adormeço,
E continuo nos teus braços,
No aconchego do teu abraço.
As flores são como teus lábios,
Que me dizem poemas de amor,
E exalam um bálsamo, para que eu beba,
Apenas porque são flores,
“Amor-perfeito”, “Onze-horas”,
“Rosa” de todas as cores,
E “não –te-esqueças-de-mim”.
A carta que escrevo,
Avoluma o meu amor,
Que com um olhar do campo,
Só te vê como uma flor.
Ou mulher, cheia de cores.
Assim, te descrevo com flores,
Na minha carta de amor.