Cartas escritas e flores roubadas

E porque me provocas tanta saudade,

Peço-te que não te esqueças de mim,

E te trago flores roubadas,

E rabiscos de amor, que nem sei como,

Eu simplesmente escrevo,

Porque o amor goteja dentro de mim.

Trago-te flores belas,

E uma carta escrita,

Num momento de ternura.

Tão intimamente louca,

Que fecho os olhos, adormeço,

E continuo nos teus braços,

No aconchego do teu abraço.

As flores são como teus lábios,

Que me dizem poemas de amor,

E exalam um bálsamo, para que eu beba,

Apenas porque são flores,

“Amor-perfeito”, “Onze-horas”,

“Rosa” de todas as cores,

E “não –te-esqueças-de-mim”.

A carta que escrevo,

Avoluma o meu amor,

Que com um olhar do campo,

Só te vê como uma flor.

Ou mulher, cheia de cores.

Assim, te descrevo com flores,

Na minha carta de amor.

Jorge Antonio Amaral
Enviado por Jorge Antonio Amaral em 23/01/2017
Reeditado em 26/01/2017
Código do texto: T5890891
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.