REQUINTADO AMOR
Vejo você e logo minha alma estremece.
Quem ama o amor jamais esquece.
Que seja um momento, um segundo.
No olhar, entrego que o seu olhar inda me aquece.
Não sei se é noite ou se dia enfim já amanhece.
Num sonho que nasce em solo fecundo.
Miro os seus olhos e a dor mesclada com a agonia.
O coração chorando inda sorria.
Declaração de um órgão vagabundo.
E pouco importa, sua visão devolve a alegria.
Maestro toca em mim a sinfonia.
Num festival, soleado tão profundo.
Mas logo acordo e vejo que era apenas doce sonho.
No espelho o meu semblante tão risonho.
Num frenesi o corpo todo inundo.
Não sou poeta, mas finjo versejar então componho.
Mergulho no fundo do mar e apanho.
A concha em que ressoa a voz do mundo.
E nessa volta percebo e acordo de verdade.
Tudo que sinto é fruto da saudade.
Brotado, bem nascido, tão rotundo.
Acendo a chama de fatal realidade.
Quem ama, ama o outro sem maldade.
Perfume forte do álamo oriundo.
Regina Madeira
"imagens do Google"
Vejo você e logo minha alma estremece.
Quem ama o amor jamais esquece.
Que seja um momento, um segundo.
No olhar, entrego que o seu olhar inda me aquece.
Não sei se é noite ou se dia enfim já amanhece.
Num sonho que nasce em solo fecundo.
Miro os seus olhos e a dor mesclada com a agonia.
O coração chorando inda sorria.
Declaração de um órgão vagabundo.
E pouco importa, sua visão devolve a alegria.
Maestro toca em mim a sinfonia.
Num festival, soleado tão profundo.
Mas logo acordo e vejo que era apenas doce sonho.
No espelho o meu semblante tão risonho.
Num frenesi o corpo todo inundo.
Não sou poeta, mas finjo versejar então componho.
Mergulho no fundo do mar e apanho.
A concha em que ressoa a voz do mundo.
E nessa volta percebo e acordo de verdade.
Tudo que sinto é fruto da saudade.
Brotado, bem nascido, tão rotundo.
Acendo a chama de fatal realidade.
Quem ama, ama o outro sem maldade.
Perfume forte do álamo oriundo.
Regina Madeira
"imagens do Google"