EU DE MIM MESMO
Despido de tudo que prende,com pés alados livres.
Coração quieto,manso,sigo a estrada a frente
Embriagado de cinzas queimadas do amor passado,ainda sinto faísca de brasa queimar o coração,das rasões que não foram sinceras.
Passo a passo caminho...
A estrada de terra e pedras pardas,não olho os atalhos,eles lembram um doce amargo, quando sei que eles me trazem na memória.
Se o fogo queima o coração , é possível um vulcão de amor ainda em labaredas fluir amor.
Na estrada, não desejo a boa sorte no amor, levo uma chama viva acesa que possa a qualquer momento ascender meu coração vulcânico, com brasas vivas do amável incondicional amor no corpo frágil, que almejaria sentir com os olhos os cristais misturando-se a pedra lilas ametista.
Por essa estrada longa,se por aqui caminhares ...
Deves saberes que o amor por aqui é uma tarde de pés de romãs com rachaduras, que olhando vê se com nitidez o amor vestido de rubis.
Se observares mais , veraz a casa avarandada e os pombos sobrevoando, flores campais e os belos ipês roxo , branco e amarelo tomando banho da luz.
Se observares a relva, veraz que meus pensamentos corre o riacho abaixo em harmonia com meus poemas ou meus poemas lagrimejados as relvas.
Meu amor abre os portais, quando a aurora silvestre se abre e o galo canta e encanta minha alma.
Sobrevive dentro de mim o silêncio das noites e o caminho das águas,que nas eternas noite o luar faz isso tudo adormecer alma de paz.
E quando a tempestade se for,se bateres em minha porta, prometo a você:
Deixarei todas as minhas lágrima!
Vestirei em você o mais belo vestido.
(O sorriso do sol)
Joseph Schiavinotti.