Sem alarde...
A saudade aperta-me o peito.
Quisera eu ainda ser o teu amor
E nessa, noite perdida
Afagar o meu peito no teu.
Me deleitar com as caricias suaves
Das paixões ardentes do teu peito.
Quisera eu, despir-me na madrugada
Para banhar-me na claridade
Mais perfeita do luar.
Entre tuas mãos meu amor,
Caminhar, depois derramar-me
Como as caricias orvalhadas da noite.
Quisera eu, sugar, gritar
Gritar sem tempo, e sem alarde...
Quisera eu , meu amor
Acreditar que não te perdi.