SONETOS
Aqui, sozinha,
Recordando nossos momentos,
Ainda não consegui entender
Onde foram parar teus versos,
Tão belos, perfeitos...
Vendo-os assim, jogados ao vento,
Com lágrimas nos olhos,
Reconheço que nunca mais
Consegui me identificar
Em nenhum de teus sonetos...
Sabes aqueles que tu me declamavas,
Ainda sobre meu corpo nu,
Em noite enluarada?
Sabes aqueles que, por noites a fio,
Sussurravas em meus ouvidos,
Enquanto ao mundo gritavas
O quanto me amavas?
Ah,meu doce poeta,
Não consigo entender
Por que se calaram tuas palavras....
Onde se encontrarão agora?
Sabes, eu daria todas minhas linhas,
Se soubesse que parte eu faria
De uma única das de tua lavra,
Mas que tivesse escrito com toda ternura,
Que ainda pertence a minh'alma,
Cada uma de tuas palavras...
Aqui, sozinha,
Recordando nossos momentos,
Ainda não consegui entender
Onde foram parar teus versos,
Tão belos, perfeitos...
Vendo-os assim, jogados ao vento,
Com lágrimas nos olhos,
Reconheço que nunca mais
Consegui me identificar
Em nenhum de teus sonetos...
Sabes aqueles que tu me declamavas,
Ainda sobre meu corpo nu,
Em noite enluarada?
Sabes aqueles que, por noites a fio,
Sussurravas em meus ouvidos,
Enquanto ao mundo gritavas
O quanto me amavas?
Ah,meu doce poeta,
Não consigo entender
Por que se calaram tuas palavras....
Onde se encontrarão agora?
Sabes, eu daria todas minhas linhas,
Se soubesse que parte eu faria
De uma única das de tua lavra,
Mas que tivesse escrito com toda ternura,
Que ainda pertence a minh'alma,
Cada uma de tuas palavras...