NUNCA SENTÍ TAMANHO MEDO DAS ROSAS EM JANEIRO
POESIA
(...) Meu amor na Redenção tem os olhos meigos das arvores em plena floração da praça do obelisco, pois o meu amor é um anjo das serras no inverno delicado e poético do Gurguri, em um fevereiro de fartura depois do cantar silêncioso da Sabiá, no outeiro profundo e misterioso... Onde o sitiante Silvino bebe do leite morno da manhã alegre a esperar o voo do galo-campina. Nunca sentí tamanho medo das rosas em janeiro, sois vós virgem serrana da Barra Nova? (...)