O Poema do Nosso Encontro.
Para que fazer poesia,
se o nosso encontro
já é um poema
de cores fortes,
de um bailado louco,
de frases incompreensíveis?
E tem rítmo próprio,
dono de si:
que de louco, passa a terno,
faz do que era antes arroubo,
doce letargia;
tomando conta das almas,
entre a paz e a alegria.