O Poema do Nosso Encontro.

Para que fazer poesia,

se o nosso encontro

já é um poema

de cores fortes,

de um bailado louco,

de frases incompreensíveis?

E tem rítmo próprio,

dono de si:

que de louco, passa a terno,

faz do que era antes arroubo,

doce letargia;

tomando conta das almas,

entre a paz e a alegria.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 01/08/2007
Reeditado em 01/08/2007
Código do texto: T588555
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