DE TUDO QUE VIVI...

Nada foi mais duradouro que você,

Inácia, teu nome, virou um mantra,

Bendito e maldito de amor,

De minha triste vida quase morte...

Eu te chamo nas vastidoes dentro de mim,

Desertos de fogo e gelo,

Onde há anos consumo-me de saudades,

E esperanças vãs de um passado tão... Presente...

Eu estou vivo,

Somente por assim dizer,

Quando na verdade eu estou morto,

Vivendo a tua vida, como se fosse minha...

Ah morte que não achega-se!

E tira-me deste estado infeliz,

De amar e não ser amado,

De viver, já tendo me matado...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 18/01/2017
Código do texto: T5885259
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.