DE TUDO QUE VIVI...
Nada foi mais duradouro que você,
Inácia, teu nome, virou um mantra,
Bendito e maldito de amor,
De minha triste vida quase morte...
Eu te chamo nas vastidoes dentro de mim,
Desertos de fogo e gelo,
Onde há anos consumo-me de saudades,
E esperanças vãs de um passado tão... Presente...
Eu estou vivo,
Somente por assim dizer,
Quando na verdade eu estou morto,
Vivendo a tua vida, como se fosse minha...
Ah morte que não achega-se!
E tira-me deste estado infeliz,
De amar e não ser amado,
De viver, já tendo me matado...