BORBOLETAS ANALÓGICAS

Basta pensar em ti, e tudo aqui em casa tem o cheiro do teu livro.

Caminho mudo ao lado de tantos acontecimentos intransponíveis.

Todas as janelas acenam lembranças do último passeio.

Uma rosa vermelha entre o carrossel dos longos cabelos...

A tarde era de um azul fanatismo,

Alamedas festivas se inclinavam para ti

Entre Borboletas analógicas de janeiro.

O sol celebrava o apogisticamente toda exuberância...

Ela possui as verdades das coisas que produzem impressão.

Beleza única que alucinava a procissão das horas.

Amar-te nunca foi uma fome completamente saciada.

Sempre guardei mil pássaros de carinhos

Para o feliz encontro da sua pele.

Ritual da minha secreta e sagrada\revoada.

CARLOS HENRIQUE MATTOS
Enviado por CARLOS HENRIQUE MATTOS em 17/01/2017
Código do texto: T5885020
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