BORBOLETAS ANALÓGICAS
Basta pensar em ti, e tudo aqui em casa tem o cheiro do teu livro.
Caminho mudo ao lado de tantos acontecimentos intransponíveis.
Todas as janelas acenam lembranças do último passeio.
Uma rosa vermelha entre o carrossel dos longos cabelos...
A tarde era de um azul fanatismo,
Alamedas festivas se inclinavam para ti
Entre Borboletas analógicas de janeiro.
O sol celebrava o apogisticamente toda exuberância...
Ela possui as verdades das coisas que produzem impressão.
Beleza única que alucinava a procissão das horas.
Amar-te nunca foi uma fome completamente saciada.
Sempre guardei mil pássaros de carinhos
Para o feliz encontro da sua pele.
Ritual da minha secreta e sagrada\revoada.