Nada Nos Faltará
Meu cuidado curto ou quase nulo
Pode te dar a falsa ideia de desamor
Meu jeito despreocupado, imaturo
Pode ludibriar o que verdadeiramente for
Por isso eu confesso
No tribunal, na praça florida, em cima da casa ou em uma fila
Que “deleitar meu coração” tem teu nome como sinônimo
Que teu corpo é verbo imperativo de amar
Que sem você teria a tristeza como pseudônimo
Que toda silaba é medrosa até você pronunciar
As manhãs pacientes acordam no teu colo
Os desejos eloquentes são por você saciados
Euforia, repouso, conforto e perdão
São palavras obvias do nosso vocabulário
Que mais faltaria para o autêntico amor?
Uma filha? Duas? Pois então não falta nada!
Que mais eu queria para ser seu protetor?
Reconhecimento? Amplidão? Pois então não quero nada!