O Amor (Me Concede Esta Dança?)
O amor é desespero, falta de oxigênio e vontade de respirar
O amor tira o ar, tira a dor, rejuvenesce a alma envelhece a mente...
Eu nada sei a seu respeito também, tento decifrar as letras do amor, como quem não sabe o beabá...
Num mundo cheio de cartazes e propagandas escritas, não usamos os olhos inteiramente já que podemos ver mas não entender...
Vamos pela emoção, das cores, das formas e terminamos por escolher na sorte ou azar...
Este que muda as roupas, as canções e os sentidos e meios...
Que faz dançarino profissional descompassar como aprendiz
Me diz então, o que faz o amor ao coração?...
Sangue que bombeia na veia, músculo que segura a paixão?
Não senhoras, não senhores, o amor não mora simplesmente dentro do coração...
Mas lhe toma inteiramente e se espalha por completo, inundado e preenchendo...
Tentaremos muitas vezes mais em águas rasas mergulhar,
Mas quando se esta determinado mesmo os erros podem ajudar
No final das contas rios ainda que rasos são fortes indícios que se esta mais próximo do mar
Me concede esta dança ainda que eu não saiba dançar?
Não posso lhe prometer deslizes ou que no seu pé eu não vá pisar...
Eu nunca ouvi a canção do amor, então como saberei não ser esta que esta a tocar?
Venha tome minha mão, sem temores vamos para o meio do salão
Onde as luzes brilham e mudam de cores, assim como todos os amores
Poderia ser o nosso também a bailar, eu e você...
Esqueça os que dançam ao redor, não precisamos nos parecer com ninguém
Vamos deixar nossos corpos desenhar os movimentos quando a música tocar
Livres de nós mesmos, de nosso julgo ou racionalismo, deixemo-nos simplesmente dançar...
Espero que a música se não terminar pelo menos demore a acabar
e se acabar que não demore muito para a próxima começar...
Eu já não me importo mais qual melodia esteja a tocar, contanto que seja você, o meu par...
E então, gostaria de dançar?