Quando enlouqueces
Quando enlouqueces,
Não me privo de teus beijos loucos...
Que na minha boca entorpecem,
Mesmo que me sejam poucos...
Pois de tudo, que de ti vens,
Sorvo sempre querendo mais...
Pois o doce néctar que tu tens,
É o que nos torna desiguais...
Porque assim diferentes,
Enlouqueceremos em busca de uma razão...
Tornando-nos, dois eloqüentes,
Variados numa mesma paixão...
Então nesta noite, fique louca,
E queima-me com tua febre terçã...
Cante, grite... fique rouca,
Pois amaremos até de manhã...