DOCE DELEITE
De leite,
a tua pele enfeita
esse leito
e me sinto o eleito,
o mais feliz dos homens.
Tão doce és
e, no entanto, trazes
no olhar
a cândida cilada.
Fui emboscado por teus seios,
teus pêlos,
teu cheiro,
a tessitura de tua voz.
O que escondes ao mundo,
tu me mostras.
Enlouquecido,
a mim resta
entrar pela fresta
de teu mistério maior.
O que virá depois?
Bênção e maldição,
escuridão e arco-íris,
ganhos e perdas.
Mas não me recuso
a cair em tua armadilha.
Com a teia em que me prendes,
farei a rede de meu descanso.
De leite,
a tua pele enfeita
esse leito
e me sinto o eleito,
o mais feliz dos homens.
Tão doce és
e, no entanto, trazes
no olhar
a cândida cilada.
Fui emboscado por teus seios,
teus pêlos,
teu cheiro,
a tessitura de tua voz.
O que escondes ao mundo,
tu me mostras.
Enlouquecido,
a mim resta
entrar pela fresta
de teu mistério maior.
O que virá depois?
Bênção e maldição,
escuridão e arco-íris,
ganhos e perdas.
Mas não me recuso
a cair em tua armadilha.
Com a teia em que me prendes,
farei a rede de meu descanso.