O MEU AMOR DO POEMA...

Meu amor do poema tem o corpo perfeito para mim.

Tem o beijo doce e quente; sabe o jeito que eu gosto,

Ama sem correria, fica triste quando é a hora do fim.

Tem fome de amar, está sempre muito bem-disposto.

O meu amor do poema tem um paladar de eternidade.

Gosto de fruta doce do sertão, jeito de rio, navegação,

É amor que se comete e em seguida já nasce saudade.

Fome que não se sacia com um amor feito água e pão.

Esse amor sabe querer e oferecer um banquete de rei.

Manjar dos deuses que não se dize o jeito que se faz.

Única lei que existe é que para se amar não se faz lei.

Um amor que sabe os caminhos e sabe ser perspicaz.

Mesmo que não seja eterno, mas é cheio de sal e suor,

Isso é que conta num amor; o tempo é que é o senhor.

O tempo saberá fazer eterno se eterno for esse amor...

Amada minha, estarei sempre e sempre ao seu dispor!

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 14/01/2017
Código do texto: T5881573
Classificação de conteúdo: seguro