Bolero de Ravel

Chorava pelo primeiro amor
que partira na poeira do tempo.
Ele não acreditava!
Seduzida pelas estradas da vida,
ela,
deslumbrada,
sambava sobre suas construções de vida.
Ele,
Bolero de Ravel,
crescente em intensidade de loucura,
resumiu-se a um copo de cerveja e,
na face,
um par de óculos escuros.
Acreditava viver!
 
Rogoldoni
07 01 2017

 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 08/01/2017
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