DELIRIOS
Quero dizer dessa vontade,
De vê-la passar - que seja,
Apenas avistá-la ao longe já seria confortante,
Amenizaria toda falta, mataria essa vontade.
Dor de amor, não arde, mas queima,
Saudade não mata, mas maltrata,
Nostalgia não fere, mas sangra,
Um só olhar seu já me curaria dessas dores.
Dei todo tempo ao passar dos dias,
Certo de que esses passariam sua borracha,
Nas desilusões de um amor tido eterno,
Que se eternizou assim, em lembranças somente.
Já me recomendei chupar uma laranja,
Para esquecer a acides adoçada dos morangos,
Mas a laranja amarga no momento seguinte,
Apenas fazendo lembrar o sabor daquela fruta.
Então... resta-me essa vontade travestida de esperança,
Ou de sonho, delírios talvez,
De te ver passar, olhar, sorrir e vir em minha direção.
Quero dizer dessa vontade,
De vê-la passar - que seja,
Apenas avistá-la ao longe já seria confortante,
Amenizaria toda falta, mataria essa vontade.
Dor de amor, não arde, mas queima,
Saudade não mata, mas maltrata,
Nostalgia não fere, mas sangra,
Um só olhar seu já me curaria dessas dores.
Dei todo tempo ao passar dos dias,
Certo de que esses passariam sua borracha,
Nas desilusões de um amor tido eterno,
Que se eternizou assim, em lembranças somente.
Já me recomendei chupar uma laranja,
Para esquecer a acides adoçada dos morangos,
Mas a laranja amarga no momento seguinte,
Apenas fazendo lembrar o sabor daquela fruta.
Então... resta-me essa vontade travestida de esperança,
Ou de sonho, delírios talvez,
De te ver passar, olhar, sorrir e vir em minha direção.