Meu Silêncio
O meu silêncio abriga
Dor das mágoas contidas
Os longos varais da ilusão
De tantos amores em vão.
Por ser assim solitário
Se perde na contramão
Das estradas sem rumo
Sob o som de Noturno.
Vez ou outra se revela
Como suave aquarela
Desbotada do encanto
Águas densa do pranto.
Meu silêncio é adágio
Réquiem de culto pagão
Embalado na melancolia
Nascida nas ruas tortas.
Sob o sol da esperança
Meu silêncio prova a cruz
À espera de uma estrela
Banhada de intensa luz.
Ana Stoppa
O meu silêncio abriga
Dor das mágoas contidas
Os longos varais da ilusão
De tantos amores em vão.
Por ser assim solitário
Se perde na contramão
Das estradas sem rumo
Sob o som de Noturno.
Vez ou outra se revela
Como suave aquarela
Desbotada do encanto
Águas densa do pranto.
Meu silêncio é adágio
Réquiem de culto pagão
Embalado na melancolia
Nascida nas ruas tortas.
Sob o sol da esperança
Meu silêncio prova a cruz
À espera de uma estrela
Banhada de intensa luz.
Ana Stoppa