BEIJA-ME AGORA
A noite cala o pranto.
Dos olhos, lágrimas de dor.
Peito acorrentado, pensamento ilhado...
vôo até você.
Ir, decidir, partir, ficar
é um ter, querer e não conter
uma angústia, uma saudade
uma vontade que não sacia.
Visto o manto da solidão...
e o fogo do desprezo...
enquanto no céu a lua dorme.
Não existem mais sonhos nesta vida.
Perdi o caminho, no infinito dos teus olhos.
Onde está o norte?
Sigo minha sorte, esta cria maldita
que me perde nas encruzilhadas
e eu fico assim, a favor do vento
que vem de tua boca.
Beija-me agora, e minha dor será finita.