Insonia.
Era altas horas da madrugada, a que hora bem não sei,
a noite estava clarinha,muito clara,sem a presença da luz do luar,
Não sei ao certo, mas à noite estava clarinha,
A rua estava vazia, tava para ouvir o coaxar dos sapos ao longe,
E os grilos a entoar melodia sublime de amor à vida,
Na beira das calçadas estava molhado, não sei se choveu,
Ou se jogaram água pela rua, regando há no curso da noite,
Na esquina surge passos leves, suaves, desfilando pela rua.
Cabelos ao vento, soltam bailando com a brisa, voando pelo ar,
Parece que flutuava entre as correntes de ar,
Passou e foi embora não sei, pra onde, só sei que passou e foi
embora.
Nute do Quara.