EU VI O AMOR!
Então eu abri a porta e ele entrou ocupando o local que por querer e direito era dele,
E sem sombras de duvidas não era a paixão,
Nem tampouco o desejo que se apossavam da casa,
Era ele mesmo: O AMOR!
... Foi no embalo da nossa música que eu senti a vida se renovar em mim,
E, mesmo diante das circunstâncias percebi que o tempo nos havia guardado as melhores reservas...
Eu vi o AMOR!...
E em seus braços senti a plenitude da vida,
O calor do teu corpo foi a temperatura exata ao meu corpo,
Dentro dos teus olhos vi o horizonte me sorrindo,
No teu sorriso recebi o colágeno divino,
Encostada no teu ombro ouvi as mais lindas promessas,
E na tua boca provei o verdadeiro sabor do amor...
E sem esperar ele se foi...
Num piscar de olhos foi-se deixando rastros de dor,
No entanto uma satisfação vivida,
Um prazer que jamais serão tirados do coração...
Uma lembrança eterna ao meu existencial.
A brevidade da vida apenas nos permitiu prefaciar uma história...
... Ao dono do AMOR, (DEUS)
A exaltação e a minha eterna gratidão por ter instilado gotinhas de amor,
Por pouco tempo, entretanto muito intenso...
Tamanha fora a proporção que fez com que houvesse a duração do eterno na memória da pele, na alma, produzindo efeito maior,
Levando ao arquivo imortal da alma e que no tempo se virá presente em forma de SAUDADE!
Tudo foi maravilhoso porque:
Eu senti o amor,
Eu vivi o amor...
Eu vi o AMOR!
Leila dos Reis