A VIDA É UM OCEANO (O CHORO DO DUENDE)

POESIA PARA A DONZELA GAROTA DE BELEZA SIMPATIA E CHARME ARREBATADOR: Aglaer Silveira

A VIDA É UM OCEANO

A vida é um oceano...

Um oceano de lágrimas,

A gente mergulha é jamais volta.

A vida é um oceano...

Brincamos na margem,

E vem as ondas e arrastam-nos os sonhos,

Esse mar é impiedoso, sanguinário e breve.

Muitos nele perderam o farol do destino...

Cantam as sereias a vida, a tua vida,

Vem! Vamos juntos seguir na corrente dos sonhos, e sentir na profundidade desse mar a vida a nos abandonar.

A vida é um gigantesco oceano...

As pessoas mergulham e morrem...

As pessoas morrem e neste mar insereno serão imortais.

Os poetas cantam distante, a chamar o passado... E o fim do luar é um triste casamento.

O oceano de vingança...

O oceano de esperança...

As ondas arrebentam no cais do porto, e eu sou arrastado para o abismo do medo.

Onde está Deus? Onde está meu anjo inefável?

Deus é esse oceano,

O anjo é a minha vida.

Quando o mar revolto clama-me, eu bem sei...

Harmonica música das ninfas de belos deuses, o amor fez isto tudo?

Pois a vida é um rico caminhante cego sendo guiado por baratas mortas...

O oceano mata... O oceano abriga as tristezas de um suicídio fracassado...

Pois morrer jovem é um privilegio aos Colibris em maio... Na solidão da romântica França numa chuva.

Navegamos lentamente...

Os anjos vem nos consolar...

Já desisti de acreditar em orações de lobos,

Eu desejo ouvir o gemer do êxtase da alma.

O mar é revolto, e o corpo é banhado com sal de Atlantida, na minha imaginação de doente sem um puro amor pra recordar...

A vida ela é uma pedra atirada a favor de um trovão no Inferno.

O trovão arrebata os sonhos de morcegos, que perdidos na carne do coração dormem na escuridão de um poço, sou lamentável por acreditar nisso?

A esperança morreu só restou os zombies da hipócrisia...

Onde está as goiabas da inocência?

Onde está a maçã da prioridade divina?

Onde está o oceano e a vida?

Só restou um elefante pra dormir na ponta da adaga...

Adeus poesia...

Adeus meus vinte anos de inverdades...

Não sou poeta sou um mendigo a comer o Pão de tão carente ser a sentir a levedura amarga...

Meu sonho é a Aurora do sul...

Onde o sol com sua luz cálida banha a alma.

Pois a lua namora as estrelas...

E enamorando a sua enamorada nasceu o paraíso.

Onde posso contar tua beleza tão lírica?

Os anjos virão nos chamar...

E na celestina visão do nosso amor a vida com ternura irá ler somente o título deste meu escrever vagabundo.

Eu te amo filhinha da Eldorada canção das letras.

Meu fim...

O oceano levou as rosas... As minhas flores...

Onde posso guardar o teu sorriso?

Pois o teu nome linda flor é flauta de som da virgem Igreja da minha mística...

Pois o mar é azul,

As rosas brancas,

A vida é dourada,

E essas palavras... Essa poesia...

... Minha poesia em ti, única liberdade...

Liberdade renascente, sem crer em tua fantasia.

Porque eu gosto de vocês... Todas as musas do Céu.