Chão
Chão
Olha aquela alma jogada ao chão
Pobre diabo sem menor direção
Falará de amor, era astuto
Já sentia-se professor
Como pode ser assim sem noção
Acha ter sorte, chegando em todas
Uma vida louca caiu numa cilada
De abraços apertados com beijos colados com mil juras eternas ternuras sob as bênçãos de Eros
Entrou nesse vagão embalou-se nessa viagem de amor e devoção
Nas flechas de cupido veio mais
Que amor existia paixão pra seu castigo agora era viver esse amor ou morrer de paixão
O que antes era coisa de menino
Zorra fulia agora pura escravidão
Preso aos seus próprios pecados
Que antes era um mercador de Almas hoje não ė mais nem dono do seu próprio coração
Escravo do relógio vivi de hora marcada ansioso analisa a toda hora aquela situação como viver com ela quiçá sem jamais existe essa questão ou alma atormentada por rosas roubadas por esse amor
Nem tem limites não sonhas mil felicidades pois até já moldou pra ela sobre-postos dois singelos corações !
Todavia o mais importante ė viver esse amor não importa a dimensão.
Ricardo do Lago Matos