MEDOS

M E D O S

Os meus medos?

Ainda os tenho

cingidos a mim

como fora

uma cobra sem fim,

a sugar-me

como quando

em criança!

Medo das andanças

dos fantasmas

a entrar sem

licença na

minha mente!

Dos abrigos

das chuvas,

trêmulos do medo,

quando,vomitava

o céu,

as grandes línguas

azuis;

abrindo a terra

com os barulhos

de Deus!

Sinto,ainda,

em mim a criança

de outrora com

uma pequena diferença,

de Deus,os barulhos,

não amedrontam, mas

trazem esperança!

Eugênia L.Gaio-

29/12/2016

Eugenia L Gaio
Enviado por Eugenia L Gaio em 30/12/2016
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