Flor negra.
As sombras não me definem.
A luz me incomoda.
Tua ausência é flor negra
de cemitério profano.
Tão profano quanto
o amor que você me deu.
O amor que chegou
rasgando ilusões perdidas
e penetrando em meias verdades
inconclusas.
Tão sedenta de você
estou,
que queimo,
choro,
e sussurro teu nome,
na solidão das noites vazias.
Jeanne Geyer