Tenho dito poucas vezes que eu te amo

Tenho dito poucas vezes que eu te amo.

Eu sou assim, preciso ser provocado,

Nada para mim é mais prazeroso.

Há momento que me pego pensando:

Onde andarás, o que estará fazendo?

Depois de algum tempo,

Implorando carinho.

Tudo fica estranho,

O coração fica compactado.

Passamos a nos sentir rejeitados,

Ou na pior das hipóteses, ignorados.

Uma palavra expressando desejo,

Com doçura e sinceros sentimentos;

Acalenta a alma e aquieta o peito.

Sem a necessidade de ter medo.

Vou buscando nisso uma razão,

Entre as nossas inconstâncias e vazios.

Zoando com os meus próprios degredos,

Esquecendo-me naqueles vãos momentos.

Sem ter o perdão para os meus pecados.

Queres então me consumir como um arauto?

Um ser que só quer amar e se sentir amado?

És cruel com a minha existência, os seus atos.

Eu nessa minha loucura por amar-te, sou recantado.

Um dia, não muito longe, descobrirá o que eu sinto.

Tenho ainda a insana esperança em ser amado,

És a fonte do meu prazer, o que me mantem vivo.

Ainda que me negue este seu bandido amor,

Meus sonhos viverão nesta escuridão aceso.

Onde alimento por ti, o meu maior desejo...

Autor: Joabe Tavares de Souza – Joabe o Poeta.

Joabe o poeta
Enviado por Joabe o poeta em 27/12/2016
Reeditado em 27/12/2016
Código do texto: T5864126
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