Partir
Como me condenas se não me atendes?
Do que me cobras, se me afastas?
Qual dos teus olhos me embassa?
Onde queres estar comigo, se não me vê?
Parta-me,
Quebre-me,
Não envene mais nosso ar.
Eu te respiro,
Não me despeço,
Mas uma de tuas mãos, em faca, me aponta a rua.
A outra me busca, atua.
Teu peito e braços me apertam...
Não deixe doer em nós!
Quem será o algoz ?