Salva-me

Salva-me

Queima minha alma no inferno do teu olhar

em vão busco escapar dos maus olhos teus

me debruço no precipicio do teu chamar

e me afogo no mar dos tristes olhos meus

Já não posso mais escapar da neblina densa

que se tornou o seu mundo em torno de mim

a própria vontade de viver em ti, dispensa

o ardente desejo de solver a vida até o fim

Agora aguardo apenas a tua cruel resposta

se me libertas do cativeiro que vivo em ti

para que numa nova aventura me atire

vá para o braços de quem realmente gostas

deixai, finalmente, o meu cativo ser partir

em busca de uma alma onde em fim respire.

Fernando Rocha da Costa
Enviado por Fernando Rocha da Costa em 30/07/2007
Reeditado em 31/07/2007
Código do texto: T586149