Como Fazer Amor - II

No tempo

Amei-te desde sempre em mim
Mesmo que o sempre tenha sido
Um tempo perdido na memória
Apenas o que lembro de ontem
E ontem foi todo o meu tempo!

…Talvez seja eu possuído de virtude
Uma mera crente e doce inquietude
Onde me deposito na vontade Amar
Novo e firme em cada azul do teu olhar!

Vivo na plácida certeza de encontrar
Na alma pura e terna de todo teu ser
Verdadeira e paciente forma de amar
Mesmo quando eu não sei esperar!

… Talvez me perca no tempo
Naquele tempo em que vejo
Dias e noites desfilarem
Sem que o amor se revele
Na fisicalidade dos corpos
Que apenas se desejam!
Alberto Cuddel
Enviado por Alberto Cuddel em 22/12/2016
Reeditado em 22/12/2016
Código do texto: T5860434
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