Letras 0128 - Fome e liberdade

Nasce a criança,

logo a vida inventa a lágrima,

vem o belo, o beijo,

depois, a palavra.

No som da madrugada,

o choro, a fome rodeia,

a comida falta,

o não incendeia.

Que liberdade quero,

sem chão, sem pão,

alforria de sim

e a boca atravessada de não.

Não me escutem,

não falo de calma,

aos homens que matam,

morre o corpo como vive a alma.

Pra que sonhos?

Pouco importa a vontade,

com o dia a morte torna

e mistura a fome com liberdade.

30/07/2007

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Caio Lucas
Enviado por Caio Lucas em 30/07/2007
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