Soneto do amor proibido
(Ao governo do povo)
Do instante que te vi
Jamais fui eu o mesmo.
De então, caminho a esmo;
Encontrei-te e mo perdi.
No espaço em que procuro,
Lembrança tua, achar-te,
Ao tempo vago e nada, juro,
Importa mais do que amar-te.
Se teu semblante me aparece,
À minha mão
Se desvanece.
De amor tão me desespero:
Se menos posso,
Mais te quero.
SP 03dez16