MORANGOS

Gosto de comer um doce Morango,

Na serra do perdido Quilombo,

Onde um rapaz chamado Colombo,

Amigo de onças, corvos e Orangotangos,

Dançando na lua um suave Tango,

Me faz ter alegrias poéticas gostosos Morango.

Gosto de comer manga e Goiaba,

Pois as mulheres sem amor me Maltrata,

Por isso veem muitos anjos e me Resgata,

Nos levando nas asas brancas da Garça,

Cai na terra à mugir os sonhos da Vaca.

Gritos na arvore de borboletas e Grilo,

Nas crianças isso causa Risos,

E a cobra morre de comer assados Milhos,

Pois a moça de São Paulo tem seios Virgínios,

Muito poema a comer morangos Belíssimos.

Gosto de comer suculenta Manga,

Que o maldoso velho Arrasta,

Nos bancos da praça de bonita Marta,

Que dança nos cristalinos oceanos a Nadar,

Ser poeta e sonhar, gozar e Rolar,

Pois a vida deixa de me Zangar,

Leia a vida no coração da moça e vamos Rezar,

Porque ser um anjo é sonhar e Orar.

No meu jardim de Goiabas e cajá tem Vinha,

Onde as criancinhas cheias de Tirna,

Consola a mocinha Maria Virna,

Pois ser jovem é enamorar a vida que é Linda,

Pois quem tem uma gentileza tem uma Amiga,

Que descansa na madrugada em casa de Virga,

Porquanto ser poeta atraí bela Inimiga,

Que uma palavra morango ilustra o Poetizar.

História é tua beleza, goiabas saúde e Vida,

Destas palavras a mulher solitária e Rica,

Que bebe águas numa bonita Moranga,

Teu charme nos meus sonhos é Massacrada,

Que torna a lua e as estrelas minha Namorada,

Sorte ao reino do Paraíso beata Mariana,

Pois os mais belos seios é safiras Arfante.

Esse é o poema dos Morangos,

Que invoca neste poema Anjos,

Anjos e fadas e góticas Brumos...

Do mar salgado da alma esbanjando Arroios.

O amor nunca será algo de tolos.