Nostálgico desamor.
Enfim sua partida.
Um brinde ao seu amor próprio.
Não mais silenciado
um "basta" então gritado.
Seu batom em minha boca
e ríamos das lambanças.
No ar agora coisas
que só o tempo apaga.
Seu perfume e minhas lembranças.
Separados por um cômodo
em silêncio me chamavas.
Saudades do seu ódio.
Ainda nele me notava.
Hoje sua indiferença.
À minha paixão total descrença.
Vejo sua ida mais de mil vezes.
Em vários e vários dias.
Muitos e muitos meses.
De olhos abertos ou fechados
vejo sua ida que não quer partir.