Insanidade...
Assino aqui a minha insanidade
Que de tão cruel, me tira a razão
Quando tão frágil me deixa
E me torturo lamentando esse adeus.
E tuas mãos que tanto percebo ainda
No silêncio se chocam com a minha mudez
Quando desabrocha a lágrima sentida
Na insensatez do desejo meu
Triste é o meu dilema
Onde vaga os meus sonhos
Ainda tão teus..e tão em vãos
Assim, sufocados no meu peito.
E a ânsia louca que me traga
Com uma ira que me alucina
E me sinto tremer nas entranhas
Em desvarios , vão morrendo no silêncio
Quisera um instante ainda
Em louvor do meu amor traído
Ou na supremacia desse amor que chora
Ainda saciar meu ego, e depois morrer em paz.