AMOR ABSOLUTO

Eu era uma pessoa tão triste,

Até o momento que conheci você,

De repente a escuridão fez-se dia,

E o dia uma primavera eterna...

A tristeza que habitava em mim,

A tanto tempo enraizada em meu coração,

Foi arrancada pelo teu amor de uma vez,

E mais uma vez, floresceu meu coração em flor...

Era maravilhoso ter você em minha vida,

E ter podido conviver com você,

Mesmo tendo sido, por tão pouco tempo,

Foi inesquecível em cada segundo...

Tão único, tão especial,

Que eu daria minha vida inteira,

Por apenas um único minuto ao teu lado,

Ninguém, jamais... Poderá amar assim...

Eu não carrego a dor da perda pelo erro,

Eu não carrego a culpa do desmerecimento,

Eu carrego sim, a indagação de não ter agido,

Fugido, raptado... Você...

Eu carrego sim, o silêncio dos inocentes,

Saiba, meu amor, que todos os momentos,

Estão gravados a fogo em meu coração,

Em minhas entranhas e alma...

Onde absolutamente nada, pode tocar, entrar, mudar,

Muitos hão de criticar minha lealdade,

Do sentimento que guardo a ti,

Depois de tantos anos...

Que falem!

Pois é a ocupação predileta de quem não ama, amou,

Pois nunca sentiram o que eu senti, sinto, sentirei,

Quanta a inveja ao nosso redor,

Não importa... Não se pode matar duas vezes,

O que eles já mataram...

Mataram?

Não!

Vejo ao meu redor um jardim de rosas lindas,

Mas nenhuma uma rosa negra de Helfeti,

Rara e única como você...

Mas eu entendo o ódio dos que me cercam,

Ao me ver te amar de modo absoluto!

Afinal quem, não sendo amada,

gosta de ver alguém amar, e amar, e amar...

Alguém?

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 07/12/2016
Reeditado em 31/12/2016
Código do texto: T5845969
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.