POESIA – Moribundo - 05.12.2016
POESIA – Moribundo – 05.12.2016
(Na madrugada)
Deus, por que permitir que eu sofra tanto assim?!
Quando tentava refazer a minha vida,
Será que o débito com você não tem fim?
E que meu caso enfim não tem saída...
Estava indo muito bem nesse momento,
Meu coração pousou seus olhos em alguém,
Que vinha sendo na verdade meu sustento,
Confesso que esse castigo vai muito além...
Por que não me concede mais longevidade?
Por que não tenho direito de ser feliz?
E não me cobre com seu manto de verdade?
Por Deus, pela Maria e por todos os santos,
Zombei da vida, mas não foi isso que quis,
Não permita que dos meus olhos vertam prantos.
Ansilgus