AQUELA RUA QUE EU NÃO BRINQUEI
Eu apenas sou apenas. As penas dos pardais que me encantavam com seu canto e hoje me atemorizam com as as suas luzez de flashes.
Reza a lenda que as ervas nunca foram daninhas se houvesse o hábito do cultivo e o combate às pragas. E quantas e quiçá tantas ervas enervadas no meu coração, me diz que eu não sou somente apenas.
O livre pensamento arraigado no meu silêncio me conduz à mais pura reflexão do meu grito que não se sensibiliza com o silêncio de ninguém e que não se expressa por medo deles próprios.
Eu não sou aquilo, nem aquele acolá. Me vejo com muitas realidades que tanto busco, muitas não encontro, e tantas me permeiam.
Cidadão.
Por que o aumentativo? se pouco lhe cabe?
Cidadã.
Por que sã, se tão doente você sempre se apresenta?
Seria então, cidadona, uma forma iniqua dos valores de uma cidade grande?