Poema Miserável.

Pelo tremor meu sangue descansa'

Resto-lhe, como servo de amor,

Nascendo, no ventre da viúva.

Entre as profundezas da solidão.

Face que tua boca me encanta'

Logo que me ofereces o perdão.

Tirando-lhe do seu fiel holocausto.

Dilacerando meu beijo maligno.

Se minha vida, lhe dei, enamorado.

Mas, se este lobo, que domina-te;

Lembra-te daquele meu fascínio.

Agraciar toda nossa juventude,

Que foi embora pra ti ver feliz!"

Dedique-lhe este poema miserável.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 02/12/2016
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