Minha estrela...
Saliento minhas mãos postas,
em direção ao azul do firmamento.
Nas areias, deito-me de costas,
para flutuar entre meus pensamentos.
As andorinhas voam livremente,
em trajetória sobre o imenso mar.
E assim calada, sofro inconsciente,
para que uma lágrima possa, enfim, brotar...
E esta lágrima, conta-me à saudade,
que em silêncio, chamo de tristeza.
Por ter perdido a tua ingenuidade,
e me perdido em infeliz pureza...
Passam as horas sem que eu entenda,
porque a vida tirou-te de mim.
E no meu chão, afunda-se uma fenda.
E nossa história, vira folhetim...
Porém no céu, ressurge de repente,
Um ponto forte, em brilho e claridade.
Tu, minha estrela, mostra neste instante,
que o meu amor não é insanidade...