ETERNA FELICIDADE
Não mais quero ser um grande poeta
Já perdi a minha doce ilusão
Amargo a dura realidade nua e crua
Vivo correndo no meio da rua
E volto de mirabolante decepção.
Esforço-me mais uma vez
Buscando sempre a sensatez
Mesmo sendo sempre burlado
Por uma força maior
Que me derruba no fim do mês.
O tempo continua passando rápido
Consumindo o poeta que havia dentro de mim
Solto o meu grito ao vento
Procuro amor lançado ao relento,
Ainda tento,
Em vão,
Conquistar nome meio a multidão
De pessoas que não querem saber
O significado do poetar cotidianamente;
Por isso o eu-poeta vai desaparecendo,
Quase morrendo desesperadamente!
Mesmo assim ainda registro algo
Que toca de leve o coração da humanidade
E sigo minha linda trajetória
Em busca da eterna felicidade!