Sórdida a Solidão.

Saudades de ti, no meu leito.

E nas distâncias das viris estrelas.

Nossas almas gêmeas de mãos dadas.

Coração sangrando de amores.

Noite, que vai pela madrugada.

Esperando o silêncio da primavera.

Sobre o nuance das nossas peles.

Perfumando o cantil da calmaria.

Entretanto a lua, surge abismada'

Parece, que fala de nós, pra ele'

Feito pirilampo nos campos floridos.

Deixando o seu lume na escuridão.

Pousando em cima das pétalas.

Matando de sórdida a solidão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/11/2016
Reeditado em 19/04/2017
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