RUBRO SANGUE

Papel, tinta e alguns rabiscos.

Marcas deixadas pelos amantes,

Rastros de um amor do passado.

Desejos e segredos,

Hoje revelados.

Corações sem retoques,

Pintura em rubro sangue.

Recorte e colagem

De sentimentos adormecidos.

Versos de um antigo poema,

Expostos na parede do quarto.

Palavras soltas ao vento,

Juntam-se e formam uma poesia.

O vento virou ventania

E o amor uma obra de arte.

Anizeuton Leite
Enviado por Anizeuton Leite em 29/11/2016
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