Na substância da tarde,
relembro emoções não vividas.
A foto retirada ao sol poente,
vislumbrando o mar.
Seu maiô amarelo, negro,
através da divisória 
a colorir-me em sonhos.
Horas passando furtivamente,
n'outro lugar, qualquer lugar.
Que me fez escravo, o beijo
​​​e quiçá, essa febre
de ontem ou amanhã.
Tornando desse  desejo,
uma maleita carnal, terçã.