DUAS E VINTE E QUATRO
São duas e vinte e quatro
É hora do meu relado
Bem no meio da madrugada
Numa noite de pernilongos
Os dias estão ficando longos
E as noites menos orvalhada
Eu cá num canto do mundo
O meu sono foi profundo
Acordei e fui ao banheiro
Depois tomar dois copos d’água
Vivendo a vida sem mágoa
E aproveitando o tempo inteiro
Para ouvir os passarinhos
E relembrar dos carinhos
Daquela que me deixou
Mas me mandou plantar favas
Nas vezes que comigo estavas
E meu peito na solidão ficou!
Escrito as 02:34 hrs., de 26/11/2016 por
Nelson Ricardo