Dois em um
Ele que amava ela,
que sentia o mesmo por ele.
Mas nenhum dos dois abria a guarda.
Se amavam ao ponto de um completar as palavras do outro,
de entender e ler o movimento do corpo.
Um amor que foi feito na medida, o coração já sabia.
Mas acabou...
Ela que amava ele,
e ele que era apaixonado por ela.
Ele não era o mais perfeito,
e nem precisava.
Ela não queria alguém perfeito,
ela só queria um amor sincero.
E aquele amor era tudo isso...
e ela descobriria tarde demais o que era ser amada de verdade.
Você pode nem lembrar mais, mas você preenche todas as minhas reticências, ocupa meus espaços, rouba meus sorrisos...
Todo o tempo, por horas e horas...
E todos os teus sorrisos tinham endereço certo.
Eu fingia não acreditar, mas eu sabia que eram meus.