Solitário desconhecido

Em rente a uma tela branca era perguntado como pintar.

Rondava a sua mente várias idéias, mas nenhuma o satisfazia.

Talvez, a melhor arte seja a tela em branco, pensava ele.

As cores pretas e brancas de sua palheta não lhe davam o menor prazer.

Solitário, solitário desconhecido...

Como mais um dia vagando em seu túnel abstrato e sem encontraste.

Habitava, por mais incomum que fosse para ele, um solitário desconhecido vagando pelo mesmo .

Seus olhos col o brilho pagado, alguém que eu quis ajudar.

Por mais que estima-se toca-lo, não havia possibilidade.

Ele me via? Me sentia?

Talvez, ele fosse alguém que espera-se uma remota cor.

Solitário, querido solitário desconhecido...

Posso ser sua cor favorita?

Luisa Grzesczyczen
Enviado por Luisa Grzesczyczen em 24/11/2016
Código do texto: T5833118
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