Solitário desconhecido
Em rente a uma tela branca era perguntado como pintar.
Rondava a sua mente várias idéias, mas nenhuma o satisfazia.
Talvez, a melhor arte seja a tela em branco, pensava ele.
As cores pretas e brancas de sua palheta não lhe davam o menor prazer.
Solitário, solitário desconhecido...
Como mais um dia vagando em seu túnel abstrato e sem encontraste.
Habitava, por mais incomum que fosse para ele, um solitário desconhecido vagando pelo mesmo .
Seus olhos col o brilho pagado, alguém que eu quis ajudar.
Por mais que estima-se toca-lo, não havia possibilidade.
Ele me via? Me sentia?
Talvez, ele fosse alguém que espera-se uma remota cor.
Solitário, querido solitário desconhecido...
Posso ser sua cor favorita?