Francesinha.

E na orla de vésper a tua pele'

Quando na poesia ressurge;

Nos lugares das vidas apaixonadas.

Esculpindo minha alma menina.

Levando-me, há bular o universo.

Moreno lobo, lindeza de framboesa;

Tua beleza é minha riqueza.

Pois, labirinto que preza, tem saída.

Cá, o chão úmido de prazer;

Mas, por questão, a cama gira torta'

Beliscando minha face francesinha.

Como todo sentimento vagabundo,

Revoltando o teu corpo másculo'

Feito mel, nas flores dos beija-flores.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/11/2016
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